terça-feira, 26 de outubro de 2010



LUTO ETERNO 
Mensagem - Foto

Nossos Pais descobrem que um ser está para nascer e trazer as suas vidas um brilho de luz.
A cada sorriso, palavra, olhar ou suspiro, uma cachoeira de lágrimas parece inundar seus olhos de alegria e paz.
Nos tornamos adolescentes e a busca pela independência é cada vez mais clara. A nossa vontade de conquistar espaço nos distância de quem sempre nos amará, esquecemos a família. Esquecemos de dizer o quanto os amamos.
Mas um dia nossos entes queridos se vão. Quando menos esperamos e sem nenhum aviso, Deus tira de nós o que mais amamos.
Em nosso peito apenas a dor de um punhal que a cada "meus pêsames" parece pesar.
Nossos pensamentos divulgam para cada gota de sangue em nosso corpo a culpa de nunca ter dito: "te amo"; "preciso de você", "estou sempre aqui", "me preocupo", e como se não bastasse vem à frase mais forte "a culpa foi minha".
Nossos sonhos caem por terra, nossa independência parece perder a importância.
E a resposta para essa dor? O tempo e uma certeza:
Quando amamos transmitimos em pequenos atos e gestos, e as palavras não importam mais; quando precisamos de alguém, sentimos sua presença, e as palavras não têm mais sentido; quando nos sentimos sós e abandonados, surge uma palavra ou um gesto e descobrimos que nunca estaremos sós.
E a culpa? A culpa é da vida que tem inicio, meio e fim. A nossa culpa está apenas em amar tanto e sentir tanto perder alguém.
Mas o tempo é remédio e nele conquistamos o consolo, com ele pensamos nos bons momentos. E com um pouco mais de tempo, transformamos nossos entes queridos em eternos companheiros.
Nossos sonhos ganham aliados, nossa independência ganha acompanhantes, nossa vida conquista anjos. E no fim apenas a saudade e uma certeza:
Não importa onde estejam, estarão sempre conosco.

Para : Nivaldo Nunes Bernardino
  
Te amarei Para Sempre meu Guerreiro


sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Sabe por que sofremos tanto quando uma pessoa que amamos diz adeus?
É porque cada uma tem um pedaço do seu coração.
Quando morrem, fica aquele eterno vazio, que diminui com o tempo.
Quando perder ou recusam um pedaço, a vida logo nos da outro bem maior.
Quando seu coração fica boa parte completa, surge a felicidade. Quando se da um sorriso, é porque algum pedaço voltou ou você ganhou um novo.
Quando uma lágrima escorre em nosso rosto, nela esta refletida a dor. A dor que vem, por aquele pedaço no qual tanto acreditamos nunca perder, se perdeu em algum lugar.
Nascemos com ele completo, vivemos distribuindo cada parte e morremos com ele todo despedaçado. É assim a mais pura realidade.
Na vida vivemos para manter ele todo completo.
Na vida sonhamos e lutamos para conquistar cada pedaço.
Na vida choramos por aquele pedaço não estar ali, naquele lugar tão especial..
Pra ser sincera, não espero viver nenhum conto-de-fadas, já que não vivemos em um
reino encantado. Não espero um romance com alguém que dê tudo por mim, não
moro em um clipe musical. Não espero encontrar alguém que seja o total oposto de
mim, e mesmo assim consigamos ter o maior de todos os amores... não faço parte de
uma música do Legião Urbana. Espero ter alguém que me faça chama-lo de príncipe,
e de chato... de super-herói, e até de ridículo. Alguém que me faça chorar de rir, rir e
continuar rindo, e chorar por chorar. Quero alguém que me deixe na dúvida com suas
palavras, e me dê a certeza com os olhos. Qualquer pessoa que me arranque um
sorriso dos lábios nas horas das lágrimas. Uma pessoa imcompreensível, insistente,
preguiçosa, cega, surda e muda, quando quer. E que mesmo assim, lembre das
minhas palavras, gestos, pensamentos. Alguém humano... que não seja perfeito, mas
feito pra mim. Até porque, vamos concordar, o perfeito é muito entediante. E até o
Príncipe Encantado anda sem tempo pra Cinderella.
As vezes olhamos nossas vidas
e percebemos que tudo que vivemos 
tudo que sonhamos 
tudo que acreditamos 
tudo que queriamos
Nao saiu do jeito que realmente queriamos 
Deixamos de viver sonhos
deixamos de fazer coisas que realmente queriamos 
deixamos de falar na hora oportuna
deixamos de acreditar em nossos sonhos
E porque..
Porque tivemos medo das mudanças
entao começamos a conjugar com o passar dos tempos
queriamos
acreditavamos
sonhavamos
Pensando assim que estariamos no caminho certo
HJ muitos anos se passarão 
e percebo que eu queria muitas coisas
eu acreditava em muitas coisas
sonhava com muitas coisas
E nao percebi ,que com o passar dos anos 
simplesmente deixei de me ver
E esqueci o conselho de um velho sabio que dizia
Nunca é tarde pra recomeçar ,ande caminhe olhe em frente 
Seja voce ,pois vc é a pessoinha mais linda do mundo...
Ao longo do tempo que vivemos,percebemos a quantidade de pessoas que passam pela a nossa vida,algumas permanecem,outras sao tao passageiras como uma onda,por exemplo.Vão embora e deixam um pouquinho delas com a gente,e levam um pouquinho de nos,mas levam tambem,sonhos,desejos,beijos e planos,dizem que são o tempo que as roubam,pessoas que achavamos que seriam eternas,aos poucos vamos vendo que tudo isso nao passa de utopia e que nao se deve acreditar que o para sempre é para sempre.Tudo muda o tempo todo,e nada é igual,tudo é diferente,seja pequenas ou grandes coisas,momentos e pessoas...
Não espere que tudo seja eterno,porque se fosse não teria a graça,tudo que passa nos deixam nostalgias,nos deixam lembranças,nos deixam aprendizados,e isso é o importante,por que o que levamos daqui nao sao as pessoas,mas sim as lembraças do que foram vividos,levamos os momentos aproveitados,o sorrisos presenciados,as conversas...Viva como se nao existisse o amanhã,o amanhã nunca chega mesmo,ja percebeu? quando o hoje chega o outro dia vira o amanha,e assim vai levando a vida...

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

As vezes eu paro pra pensar,





e vejo que todo mundo já errou, que na vida ninguem é pefeito(a), que pode estar tudo bem, mais podemos tombar e cair derrepente, ninguem sabe o futuro, e as vezes, quem diz que sabe, acaba errando tudo, ninguem é perfeito), muito menos eu, que nunca vou ser assim. Eu quero amizades de verdade, que gostem de mim do jeito que eu gosto das mesmas, quero ser amiga) de todos. Ser feliz, eu so quero ser feliz <3

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

sábado, 9 de outubro de 2010



Tem horas que me pego refletindo sobre o quanto o tempo voa. Há pouco tempo, eu era uma moleca que vivia brincando de pique-esconde, pique-pega, pique-bandeirinha, queimada, , Boneca (quem lembra do da Boneca preferida l?)... Ahh! Bons tempos! Só tenho a agradecer pela infância que tive. Fui uma criança Sapeca (risos).

É... o tempo passa. O tempo corre e é impossível freiá-lo. Enquanto escrevo esse texto, enquanto vivemos. A vida segue o seu rumo, e como toda trajetória, possui um fim. Inevitavelmente caminhamos para o fim. Mas a vida não se resume a isso. Não é apenas um caminho para o fim. Essa curta jornada na Terra é suficiente para termos grandes realizações e buscarmos aprendizados. Seria a vida um constante aprendizado? Claro que sim. 

Apesar da minha pouca idade, tenho a consciência de que o tempo não pára e que cada instante é importante. Alguns momentos conseqüentemente serão mais marcantes que outros. Fatos importantes, ou até mesmo as coisas mais simples da vida ficam eternizadas na memória. Lembranças! Como é bom lembrar de fatos passados! Sorrir novamente, reviver um momento que não mais se repetirá, relembrar pessoas que já se foram. É uma sensação agradável e, ao mesmo tempo, gratificante. É reconfortante pensar que pudemos aproveitar e que fizemos coisas boas ao longo da vida. As lembranças sempre remetem a algum significado, por mais discreto que este seja.

Chegará um momento em que reviverei toda a minha vida. Avaliarei as decisões tomadas, os erros cometidos, os aprendizados obtidos, o sucesso alcançado. Nessa hora, a voz da experiência soará mais alta. É nesse instante que saberei se o que fiz em vida valeu a pena. Saberei se as dificuldades foram superadas, se soube dar valor às verdadeiras riquezas, se a minha história será lembrada por meus filhos, netos, bisnetos...

Que a velhice chegue, mas que o espírito jovem permaneça sem deixar morrer a eterna criança que existe em cada um de nós.


De tudo, ficaram três coisas:
A certeza de que estamos sempre começando...
A certeza de que precisamos continuar...
A certeza de que seremos interrompidos antes de terminar....

Portanto devemos:
Fazer da interrupção um caminho novo ...
Da queda um passo de dança...

Do medo, uma escada...
Do sonho, uma ponte...
Da procura, um encontro...


Não é difícil nos contentarmos com a mais pura simplicidade das coisas. Fatos aparentemente sem nada de especial, mas que fazem toda a diferença no final do dia. Quem nunca se sentiu feliz apenas por ouvir pelo telefone a voz de um amigo que há tempos não vê? Ou então se alegrou por causa de um encontro com os amigos e familiares em um clube ou algo do tipo?

É... pequenas coisas podem fazer a diferença. Raramente saímos da rotina de trabalho, estudos, obrigações... E são pequenos acontecimentos que dão mais graça no nosso cotidiano. Uma piada contada fora de hora, um comentário inútil ao acaso, uma risada engraçada, um abraço em uma pessoa querida...

Algumas atitudes podem mudar completamente o humor de uma pessoa que conversa conosco em algum momento do dia. Tem horas que tudo que elas precisam se resume a um olhar atencioso. E o que custa dar um pouco de atenção ao próximo? Ouvir o que uma pessoa tem a dizer pode vir a ser muito significativo. Afirmo com convicção que podemos tirar grandes lições das pessoas mais humildes.

Atenção somada à paciência pode ser um grande aliado do bem-estar alheio, sobretudo dos idosos. Já me peguei muitas vezes conversando com idosos que precisavam de alguém para conversar. E no final, a lição é gratificante. Ver que de alguma forma pudemos contribuir com estado de espírito de alguém, ainda que tenha sido de uma maneira improvável e simples, se torna mais do que especial.

São essas pequenas coisas que devemos dar valor: acontecimentos simples e que por serem tão comuns, tornam-se incomuns.

*Esse texto também vem acompanhado a um vídeo. É um comercial com um pouco de exagero, admito (risos)! Mas não deixa de ser muito bem bolado. Comemorar cada coisa boa como se esta fosse única. Em outras palavras, saber dar valor às pequenas coisas da vida.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

                                                                          Um abraço-


Sentir o nosso coração ao mesmo tempo que o de alguém a quem damos um abraço faz-nos de tal maneira bem à saúde, traz-nos uma tal paz, que até existe uma forma de tratamento chamada Terapia do Abraço.
Um bom abraço ajuda-nos a sentir as muitas dimensões do amor: a facilidade para receber e dar, a sensibilidade para o sofrimento, a disponibilidade para a alegria de se divertir e a profundidade da ternura.
Abraçar alguém é como dizer-lhe: "Olha, aqui estou para o que quiseres, de coração aberto para ti". O que implica aceitar ser rejeitado. Mal interpretado. Correr esse risco.
No entanto, só se a atitude interior, o pano de fundo a partir do qual nos relacionamos com os outros, for de lhes estender os braços e de os tocar, poderemos descobrir o valor da partilha.
Não são só as pessoas solitárias, infelizes, inseguras, que precisam ser abraçadas. Abraçar bem dá-nos saúde. Mas não se trata de abraços sociais, de conveniência, em que duas pessoas se tocam apenas por fora – portanto não se tocam -, nem de abraços de dois amantes apaixonados que um ao outro se agarram.
São abraços que acontecem porque saem cá de dentro sem que os travemos. Como expressão de um amor incondicional que nos habita – e de que não temos medo, porque o olhamos como algo que verdadeiramente nos liberta.
A intimidade que um abraço sincero oferece é a da compreensão. Da atenção. Da solidariedade. Da amizade que existe para lá da exaltação dos sentidos, apenas por ter a consistência daquilo que brota do fundo de nós mesmos e que se mantém quer faça sol quer chova.
Abraços são uma espécie de foguetes capazes de fazer despertar moribundos ou fazer levantar da cama preguiçosos. Explosões de vida. Há quem goste de os dar para reafirmar um vínculo de amizade ou qualquer outro sentimento. E são uma das melhores festas gratuitas a que toda a gente tem acesso. São abraços do fundo do coração, frequentes entre duas pessoas que, por nada pedirem uma à outra, de cada vez que se encontram recebem sempre muito – e apenas por isso são levadas a celebrá-lo.
Quando um coração se abre para outro coração, há quase sempre uma qualquer maravilha que pode acontecer. Ou, quanto mais não seja, uma sensação de paz possível, neste mundo cheio de guerras em que vivemos.

13 LINHAS PARA VIVER


1.
Gosto de você não por quem tu és, mas por quem sou quando estou contigo.
2.
Nenhuma pessoa merece tuas lágrimas, e quem as mereça não te farás chorar.

3.
Só porque alguém não te ama como você quer, não significa que não te ame
com todo teu ser.
4.
Um verdadeiro amigo é quem pega tua mão e toca teu coração.
5.
A pior forma de sentir saudade de alguém é estar sentado a seu lado e
saber que nunca o poderás ter.

6.
Nunca deixes de sorrir, nem quando estejas triste porque nunca sabes quem pode se apaixonar por teu sorriso.
7.
Podes ser somente uma pessoa para o mundo, mas para alguma pessoa você é o mundo.
8.
Não passes o tempo com alguém que não esteja disposto a passá-lo contigo.

9.
Quem sabe Deus queira que conheças muita gente equivocada antes que conheças a pessoa adequada, para que quando finalmente a conheças, saibas estar agradecido.
10.
Não chores porque já terminou, sorria porque aconteceu.
11.
Sempre haverá gente que te machuca, assim que o que tens a fazer é seguir confiando
e ser mais cuidadoso em quem confias duas vezes.
12.
Transforme-se em uma pessoa melhor e assegure-se de saber quem és antes de
conhecer alguém e esperar que essa pessoa saiba quem és.
13.
Não te esforçes tanto, as melhores coisas acontecem quando menos as esperas.

"TUDO QUE ACONTECE, ACONTECE POR UMA RAZÃO"
- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

    Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.

A gente se acostuma a morar em apartamento de fundos e não ver vista que não sejam as janelas ao redor. E porque não tem vista logo se acostuma a não olhar para fora. E porque não olha para fora, logo se acostuma e não abrir de todo as cortinas. E porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E, à medida que se acostuma, se esquece do sol, se esquece do ar, esquece da amplidão.

A gente se acostuma a acordar sobressaltado porque está na hora. A tomar café correndo porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder tempo. A comer sanduíche porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.
A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra. E aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz. E não aceitando as negociações de paz, aceitar ler todo dia de guerra, dos números, da longa duração.
A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: “hoje não posso ir”. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisa tanto ser visto. 
A gente se acostuma a pagar por tudo o que se deseja e necessita. E a lutar para ganhar com que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagará mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra. 
A gente se acostuma a andar nas ruas e ver cartazes. A abrir as revistas e ler artigos. A ligar a televisão e assistir comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos. 
A gente se acostuma à poluição, às salas fechadas de ar condicionado e ao cheiro de cigarros. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam à luz natural. Às bactérias de água potável. À contaminação da água do mar. À morte lenta dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinhos, a não ter galo de madrugada, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta por perto. 
A gente se acostuma a coisas demais para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta lá.
Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente só molha os pés e sua o resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito que fazer, a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem muito sono atrasado.
A gente se acostuma a não falar na aspereza para preservar a pele. Se acostuma para evitar sangramentos, para esquivar-se da faca e da baioneta, para poupar o peito.
A gente se acostuma para poupar a vida.
Que aos poucos se gasta, e que, de tanto acostumar, se perde de si mesma.