terça-feira, 28 de dezembro de 2010

                                          amas-me? é que não parece !
eu viajei no teu olhar, no teu sorriso, nos teus segredos, eu descobri o que é amar pelo toque dos teus beijos.

só não digas que por mim nada sentiste, que por pelo menos alguns segundos eu não fiz teu coração bater mais rápido, que em algum momento de loucura não quiseste gritar meu nome. só não digas que instante algum não pensaste em mim quando estavas só. que teus olhos não me procuraram uma única vez em meio da multidão, só não digas que não signifiquei nada para ti, que teus lábios não me chamou e implorou por um simples beijo meu. só não digas que me esqueceste, por mais que seja verdade. só não digas !
existem coisas que tu apenas não consegues não falar, não te expressares. algumas coisas nós não queremos ouvir, e outras coisas que falámos por não conseguirmos mais nos silenciar. algumas coisas são mais do que tu dizes, elas são o que tu fazes. algumas coisas tu dizes porque não tens outra escolha. algumas coisas tu guardas só para ti. e, não muito frequente, mas de vez em quando, algumas coisas simplesmente falam por elas mesmas.
amor que é amor dura a vida inteira, se não durou é porque nunca foi amor. o amor resiste à distância, ao silêncio das separações e até as traições (apesar de não perdoar traições) . sem perdão, não há amor, diz-me quem mais tu perdoaste na vida e então eu saberei dizer quem tu mais amaste. o amor é a equação onde prevalece a multiplicação do perdão. tu o percebes no momento em que o outro fez tudo errado e mesmo assim tu olhas nos olhos dele e diz-lhe:"mesmo fazendo tudo errado, eu não sei viver sem ti. eu não posso ser nem a metade do que sou se tu não estiveres por perto." o amor nos possibilita enxergar lugares do nosso coração, que sozinhos jamais poderíamos enxergar.
eu sei como é segurar o choro e deixar para chorar só quando ligar o duche. eu sei como é reflectir sobre a vida antes de dormir e certificar-se de que ninguém está ouvindo para começar a soluçar. eu sei como é sofrer tão dolorosamente que as vezes tu precisas fingir que vais a casa de banho, ou beber água, apenas para lavar a cara e se recompor. eu sei como é ter os olhos húmidos e aquele medo de que não seja forte o suficiente para segurar as lágrimas quando está em público. eu sei como é sentir aquele nó enorme na garganta, que te sufoca, até que tu cedes e choras. eu sei como é sentar-se na cama, pegar a almofada e chorar tanto, mas tanto, que te surpreendes com o rio que terás de esconder da tua família. agora, eu sei o que isso é.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

"mas toda vez que eu procuro uma saída, acabo
entrando sem querer na sua vida "


meu coração se machucou ao te ver e não mais te ter, te olhar de longe, seu sorriso, sua voz, seu jeito me fez lembrar de quando olhávamos o mesmo horizonte, você se divertiu bastante aquela noite com seus amigos, e eu também me diverti, porém não parava de querer ter você aqui comigo. O som da música, e as luzes do salão, definitivamente não batiam de acordo com meu coração. Você passou por mim eu apenas sorri e foi ai que eu não sei o que senti, tive saudades de tudo o que não vivi, e quis não te deixar ir. Eu sei entre nós não há mais nada, mas ainda assim estaremos sempre na mesma estrada, quem sabe seja o tal destino que você tanto falava,quem sabe seja apenas o acaso no qual eu acreditava. Quase no fim da festa, você se dirige até  mim e me abraça como no passado, seu perfume exala e me entorpece, e parece que o meu " eu não te amo " fica revirado, você sussurra coisas em meu ouvido, eu me desmancho e a música vira um baixo ruido.Talvez nem seja assim tão complicado, e cada vez mais fica mais difícil disfarçar, mas sabemos que continuamos a nos amar, e as lembranças do passado cada vez mais no presente vão estar.
era uma  nublada tarde de junho,dessas em que a chuva vem de encontro as janelas, dessas em que o vento sopra as folhas, e que a flores não estão ainda belas.Acontece que verão passado você pediu meu coração e sem o menor receio eu o entreguei, tirou-me da solidão,fez canções sob o luar,admirou as nuvens, observou as estrelas,carregou-me no colo e prometeu me amar,sem dúvida eu estava vivendo um conto onde eu seria o seu fim e você era a canção que havia em mim, trouxe contigo raios de estrelas e gotículas de amor, disse que jamais estaria novamente só, e que não sentiria mais dor. Então eu coloquei o mais belo vestido,dei o mais belo sorriso, cantei a mais bela canção, e quis pra sempre dançar,estar,namorar contigo, fui a fundo, eu queria florescer o seu jardim, dar flores,brilho, alegria, eu quis ser sua e fim. Quando no bosque eu fui ao teu encontro pra podermos juntos ver o sol  dormir, você disse que era tarde e precisava partir.Não queria mais aquela cidade, aqueles amigos,não queria mais saber de mim,então eu não acreditei que você ao meu conto agora dava fim,saiu por entre as curvas de acordo com o vento, a chuva caia forte molhava a minha alma, mas as lágrimas molhavam mais, eu disse: não meu amor, não vá. sou tua, não vá. ainda é cedo, cedo, cedo, não me deixes, pois da solidão ainda tenho medo...
"E então vi minha história
Tão clara em cada marca que estava ali 



de repente as nuvens ficam cinzas, e o tempo se fecha, o dia escurece, o vento enlouquece, e ai eu me lembro
que tudo começou com uma garoa, uma garoa boba, desssas que o sol some parcialmente, e que as folhas não voam, as janelas não molham, e tudo continua indeferente, mas devia ter me preparado, ter me protegido desde já, devia não ter continuado na chuva, eu sei, aquela chuva não era normal, não fazia parte do meu tempo. Só sei que com o tempo ela passou, cessou, mas depois ela voltou, e dessa vez mais forte, com trovões, raios, que queriam me levar a loucura, arrancando de mim toda minha sorte. Quando eu vi estava numa tempestade, eu deixei que as coisas fossem levadas, e so fui me dar conta disso muito tarde, o tempo fechou de vez, as janelas molharam, as folhas voaram,  eu estava vivendo um temporal, por assim dizer, não havia coisa mais desigual, e o pior é que a chuva me pegou de surpresa, me molhou, me encharcou, me deixou indefesa, sim eu estava num temporal. e o que me molhava jamais pararia, pois eu estava encharcada de mim.

" não sabes o que é um beijo? posso te dar um se quiser"


- Já ouviu falar em amor ?
- Não. nunca.
- Se quiser posso te contar sobre ele. O amor não é um personagem embora protagonize quase todos filmes, novelas, também não é melodia, porém aparece em quase todas as músicas, não é um prato mas todos querem a receita.
- Poxa, o que é  o amor então?
- O amor? Bem o amor, é uma estrela, que ilumina as noites, não, não melhor é um cometa, que chega trazendo luz, é uma flor que indica o começo da primavera, é ar que te mantém vivo, é água que embeleza a fonte, é Romeu e Julieta eternamente juntos na essência da alma, é sol que aquece o corpo, é sonho, é anjo com o qual se deita, é tudo, é nada, é intermédio, é extremos.Sei  muito sobre o amor.
- Não o entendo ainda, é tudo e é nada, não não é possível, se sabes tanto sobre o amor, porque tú não me explicas?
- É possível sim, no amor tudo se torna possível, não explico porque de onde eu venho, o amor é sentimento e não teoria.






é só saudade que não cabe mais no peito.
ainda guardo teu lugar aqui.

sinto como se estivesse tentando levar adiante algo que não tem mais jeito, sinto como se estivesse tentando inutilmente deixar o horrível perfeito, e eu nem sei o porque disso tudo, só sei que cada vez mais eu sigo em direção ao nada, sem fim parece ser a minha estrada. É uma agonia que me invade, me domina, rasga o meu coração, é uma angustia contínua, como eu odeio essa sensação, parece não passar, não ter fim, e cada vez mais eu me vejo distante de mim.Sei bem que esse astral não faz parte do que eu sou, sei bem que isso não era assim, mas vejo  que é tudo o que restou, não sei que praga é essa que me consome, sei  que agora estou mal, é  que felicidade as vezes some, é assim tristeza,mais tristeza, é tudo muito ruim, é um inferno, uma luta, uma luta que parece não ter fim. Acho que é só uma fase, e logo vai acabar, acho que é só uma época de mal estar e infelicidade, espero que acabe. pois sei que sofro de saudades.

As vezes o Amor me faz Sofrer 


 Mais eu não vivo sem esse grande sentimento que nos faz sentir intensamente o que há dentro de nós.. sentir o coração bater mais forte..o corpo suar.. as pernas tremer.. ter uma respiração profunda ao ver seu amado (a).. sentir-se protegido(a) ao mesmo tempo sentir que tudo que está vivendo é um AMOR verdadeiro e que viverá em pé eternamente.. e poder dizer a aquela pessoa.. Te Amo

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010





MUDANÇA...MUDANÇA...

Com o passar dos anos aprendemos o valor de uma amizade, de um abraço ou de simplesmente de um sorriso. Aprendemos que temos uma visão conturbada do amor, o verdadeiro não precisa da presença do outro para se completar, ele aparece do nada e nem pede autorização para ocupar nosso coração, não escolhemos quem amamos, simplesmente amamo, o mínimo a fazer é respeitar quem carrega esse sentimento, ela não quis te amar e se culpa a cada dia por isso, então não fale nada que possa lhe fazer sangrar, muito menos brinque com isso, o martirio desse sentimento só terá fim no dia que a dor da existência for menor do que a dor que ela carrega por anos... Ame tudo que não possa causar nenhum tipo de sofrimento, veja a beleza do seu sorriso, não esconda por causa alguém que te faz tanto mau....
A vida me ensinou a dizer adeus às pessoas que amo, Sem tira-las do meu coração; sorrir as pessoas que ñ gostam de mim para mostra-las que sou diferente do que elas pensam, fazer de conta que tudo esta bem quando isso ñ é verdade, para que eu possa acreditar que tudo vai mudar; calar-me para ouvir, aprender com meus erros. Afinal eu posso ser sempre melhor, a lutar contra as injustiças sorrir quando o que mais quero é gritar todas as minhas dores para o mundo, a ser forte quando os que amo estão com problemas, ser carinhosa com todos que precisam do meu carinho;ouvir a todos que só precisam desabafar,amar os que me machucam ou que querem fazer de mim deposito de suas frustações e desafetos, perdoar incondicionalmente quando precisei desse perdão, Amar incondicionalmnete, pois tbm preciso desse amor, a alegrar a quem precisa, a pedir perdão, a sonhar acordada, a acordar para a felicidade, a aproveitar cada instante da felicidade, a chorar de saudade sem vergonha de demonstrar, a abrir minhas janelas para o amor...

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Sabe as coisas mais simples


Como tomar banho de chuva, um abraço apertado, uma amizade verdadeira, um olhar diferente, palavras sinceras, olhar pro céu, contar as estrelas, um sorriso, andar de mãos dadas, um amor verdadeiro. Então, é NISSO que eu reparo, e é DISSO que eu gosto! 


   Tudo Com Você Fica Mais Bonito Bem Mais Colorido



Muitos de nós


acreditam na beleza do amor, no para sempre, no par perfeito, até que descobrimos que as coisas não são bem como sonhamos, e com certeza nao se encaixam nas histórias dos Contos de Fadas. Um dia eu acreditei no amor, e percebi que não tem absolutamente nada a ver com muitos filmes romanticos e músicas que nos fazem sonhar. Que não é perfeito, que nem sempre dá certo, e que muitas vezes nao importa o quanto voce tente e o quanto voce lute, as coisas não saem como voce quer. Que o amor nem sempre é lindo e que a existencia de alguém que nos complete é utopia. O amor é um sentimento forte e intenso, capaz de trazer uma felicidade incalculavel a quem tem a sorte de possui-lo de forma sincera, mas que também pode nos fazer sofrer como jamais imaginamos que poderiamos. Que o fim é insuportável e a superação não tao rápida quanto deveria ser. E acima de tudo, que vale a pena.




quinta-feira, 25 de novembro de 2010

                                           Vale a pena ler até o fim...Fala sobre saudade...Tão lindoooo...

" Em alguma outra vida, devemos ter feito algo demuito grave, para sentirmos tanta saudade..." - 

Trancar o dedo numa porta dói. Bater com o queixo
no chão dói. Torcer o tornozelo dói. Um tapa, um soco, um pontapé,
doem.Dói bater a cabeça na quina da mesa, dói morder a língua,
dói cólica, cárie e pedra no rim.

Mas o que mais dói é a saudade. Saudade de um irmão que mora longe.
Saudade de uma cachoeira da infância. Saudade do
gosto de uma fruta que não se encontra mais.
Saudade do pai que morreu, do amigo imaginário que nunca existiu.
Saudade de uma cidade. Saudade da
gente mesmo, que o tempo não perdoa.

Doem essas saudades todas. Mas a
saudade mais dolorida é a saudade de quem
se ama. Saudade da pele, do cheiro, dos beijos.

Saudade da presença, e até da ausência consentida. Você podia
ficar na sala e ela no quarto, sem se verem, mas sabiam-se lá.
Você podia ir para o dentista e ela para a faculdade,
mas sabiam-se onde.

Você podia ficar o dia sem vê-la, ela o dia sem vê-lo,
mas sabiam-se amanhã.

Contudo, quando o amor de um acaba, ou torna-se
menor, ao outro sobra uma
saudade que ninguém sabe como deter. Saudade é basicamente não saber.
Não saber mais se ela continua fungando num ambiente mais frio.

Não saber se ele continua sem fazer a barba por causa
daquela alergia. Não saber se ela ainda usa aquela saia.

Não saber se ele foi na consulta com o
dermatologista como prometeu.

Não saber se ela tem comido bem por causa daquela
mania de estar sempre ocupada, se ele tem assistido as aulas
de inglês, se aprendeu a entrar na Internet
e encontrar a página do Diário Oficial,
se ela aprendeu a estacionar entre dois carros, se ele continua
preferindo Malzebier, se ela continua preferindo suco,
se ele continua sorrindo

com aqueles olhinhos apertados, se ela continua dançando
daquele jeitinho enlouquecedor, se ele continua cantando
tão bem, se ela continua detestando o MC Donald's,
se ele continua amando, se ela continua a chorar até nas comédias.

Saudade é não saber mesmo! Não saber o que fazer com os dias
que ficaram mais compridos, não saber como encontrar
tarefas que he cessem o pensamento, não saber como
frear as lágrimas diante de uma música, não saber como
vencer a dor de um silêncio que nada preenche.

Saudade é não querer saber se ela está com outro,
e ao mesmo tempo querer.

É não saber se ele está feliz, e ao mesmo tempo perguntar a
todos os amigos por isso... É não querer saber se ele está
mais magro, se ela esta mais bela. Saudade é nunca mais
saber de quem se ama, e ainda assim doer.

Saudade é isso que senti enquanto
estive escrevendo e o que você, provavelmente, está
sentindo agora depois que acabou de ler..."



Sabe aquele momento que a gente pensa 
que chegou no limite das próprias forças
e que não vai mais conseguir avançar?
Quando não contemos as lágrimas (e nem devemos!)
e tudo parece um grande vazio...
Esse momento que, não importa a nossa idade,
pensamos que já é o fim...
e um desânimo enorme toma conta da gente...
Esse momento, ao contrário do que parece,
é justamente o ponto de partida!!!
Se chegamos a um estado em que não avançamos mais,
é que devemos provavelmente tomar uma outra direção.
Quando chegamos a esse ponto de tal insatisfação
é sinal de que alguma coisa deve ser feita.
Não espere que os outros construam pra você,
planeje e faça!
Você é responsável pelos próprios sonhos
e pela realização destes.
Nas obras da vida não precisamos de arquitetos
para planejar por nós.
Com um pouco de imaginação e um muito de
boa vontade podemos reconstruir sozinhos
a casa que vamos morar e o futuro que nos oferecemos.

É humano se sentir fragilizado às vezes
e mesmo necessário para que tenhamos consciência
que não somos infalíveis, não somos super-heróis,
mas seria desumano parar por aí. E injusto.
Para os outros, mas principalmente para consigo mesmo.

Recomeçar é a palavra!
Recomeçar cada vez, a cada queda,
a cada fim de uma estrada! Insistir!...
Se alguém te feriu, cure-se!
Se te derrubaram, levante-se!
Se te odeiam, ame!
Erga-se! Erga a cabeça!
Olhando pra baixo só podemos ver os próprios pés.
É preciso olhar pra frente.
Plante uma árvore, faça um gesto gentil,
tenha um atitude positiva.
É sempre possível fazer alguma coisa!
Não culpe os outros pelas próprias desilusões,
pelos próprios fracassos.

Se somos nossos próprios donos
para as nossas vitórias,
por que não seríamos para as nossas derrotas?
Onde errou, não erre mais!
Onde caiu, não caia mais! .
Dê o primeiro passo... depois caminhe!!!
Tenho certeza que a felicidade não mora ao seu lado,
nem à sua frente, ela está junto de você!
Descubra-se, faça-se feliz!!


            Mesmo que o mundo esteja em preto e
branco o amor dá cor aos nossos dias
... e o meu mundo está assim:







Quando em teu coração desabrocha, cheia de vida, a flor perfumada do amor, lembra-te que alguém a plantou certo dia, dentro de ti.

Quando o teu coração se ilumina do suave colorido do pôr-do-sol, lembra-te que alguém amanheceu contigo.

Quando o fogo da paixão abrasa o teu coração, consumindo todas as tuas fibras, na imolação do prazer, lembra-te que alguém acendeu esta chama.

Quando teu coração estiver bordado de sonhos dourados, tecidos com fios de luar, lembra-te que alguém coloriu teu mundo interior.

Quando a noite encontrar-te com o coração partido e angustiado pelas amarguras colhidas durante o dia, lembra-te que alguém possui o lenitivo de que precisas.

Quando teu rosto não puder conter a torrente de lágrimas que se afundam pelas dobras do travesseiro, lembra-te que existe alguém te esperando de lenço na mão.

Quando a insônia te revolve desesperadamente na cama, lembra-te que alguém pode semear sonhos de paz em tua mente.

Quando a solidão te oprimir e o teu grito não encontrar eco, lembra-te que lá do outro lado alguém ama a tua companhia e entende o teu clamor.

Quando os teus segredos não cabem mais dentro de ti, ameaçando romper os diques de tua alma,
lembra-te que existe alguém disposto a recolhê-los e guardá-los com o carinho e a dignidade que tu esperas.

Quando em teu coração mora o azul do céu, a calidez do sol, o gorjeio dos pássaros, o perfume das flores, a nostalgia do entardecer, o encanto das manhãs, a serenidade dos lagos e o sorriso da ventura, lembra-te que alguém tocou o teu coração com a varinha milagrosa do amor.

Tu, que amas e vives no controvertido mundo do arco-íris e da escuridão, da calma e da agitação, da paz e da instabilidade, saibas que existe mais alguém habitando o teu planeta!

Nas horas felizes, partilha com ele teus sorrisos;
Nas horas de solidão, vai, levanta-te e o procura, onde quer que ele esteja.

Ele não é senão parte de ti, assim como tu és parte dele.
Não olhes o relógio! Que importa as horas?
A vida é tão curta, não há tempo a perder.

Tu que amas, se tiveres a coragem e a singeleza de assim o fazer, abra teus lábios e canta o milagre do amor, porque só o amor aproxima as pessoas e faz com que falem a mesma linguagem!



 ....   Entαõ ficα combinαdo, α gnt mαtα α vontαde, deixα um  LUGAR  prα sαudαde e tentα nαõ se   APAIXONAR ' .

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Seguir em frente todos seguem, a vida não tem marcha ré e isso todos sabem... mas algumas pessoas vão adiante sem enxergar nada a sua frente, é que mantêm seus olhos pendurados nas costas pra continuar enxergando somente o que passou....
É preciso perseguir o adiante e sentir com tudo - pele , ossos e músculos. O instante é visceral . A vida é no agora e o meu agora tá lá na frente…
… é pra lá que eu vou.





Porque a vida engana....
às vezes, m a r v i l h o s a m e n e




  

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"   O tempo é muito lento ..pra quem esperam....
Muito rápido para quem tem medo...
Muito longo para os que lamentam...
Muito curto para os festeja...
Mas,para os que ama, o tempo é eterno....
" 


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"(...) Vou mostrando como sou e vou sendo como posso. Jogando meu corpo no mundo, andando por todos os cantos. E pela lei natural dos encontros, eu deixo e recebo um tanto (...)"






quinta-feira, 18 de novembro de 2010

                           era 7 de Setembro 

 Ana se lembrava bem. Como em todos os outros dias, ela se levantou, entrou embaixo do chuveiro, lavou seus cabelos, colocou uma roupa, comeu algo e foi pra escola. Quando chegou em casa, abriu seu MSN. Um convite novo. 'Aceite', pensou ela. Foi por sua intuição, sempre ia. Era um garoto, chamado Bruno. Os dois começaram a conversar. Com o tempo descobriram que gostavam das mesmas bandas, das mesmas comidas, do mesmo tudo. Tinha quase tudo em comum, exceto uma coisa: a cidade. O garoto morava em Londres. A garota, em Bolton, uma pequena cidade ao sul da Inglaterra. Eles começaram a conversar mais e mais. Cada dia mais, cada vez mais. A mãe de Ana achou que estava viciada em internet, o que realmente estava. Ela estava certa, Ana não podia contrariá-la. A garota era apenas muito preocupada com seu futuro, não deixava de fazer lições de casa para entrar no computador. Mas assim que acabava, ligava logo o aparelho. Era também o caso de Bruno...O garoto sempre que chegava da escola deixava o computador ligado, com o Messenger aberto. Desligava a tela do computador, e fazia a lição. Sempre tinha pouca, então ficava esperando Ana, até 6 da tarde, que era quando a garota entrava, mais ou menos.

Os dois começaram a conversar aos 17 anos, e foi assim. No começo dos 18 anos, aconteceu a coisa mais esperada pras amigas de Ana (sim, porque as amigas sabiam de tudo, e esperavam há cerca de 9 meses algo acontecer): Bruno a pediu em namoro.

E foi assim, se conheceram por um computador, namoravam por um computador. O que os dois tinham era maravilhoso. Uma coisa que as amigas de Ana jamais haviam experimentado, ou ouvido falar. Nem mesmo na ‘vida real’. Eles confiavam um no outro mais que qualquer casal que todas as amigas de Ana já tinham visto, ou ouvido falar. Isso requer, realmente, muita confiança. E eles se amavam. Quando as amigas de Ana passavam o dia na casa da garota, elas viam a conversa. Elas conseguiam sentir o amor.
Eles estavam completa e irrevogavelmente apaixonados. Não havia nada que mudaria aquilo. O tempo passou, os dois ficavam mais apaixonados a cada dia (o que ia totalmente contra as idéias de Marcela, amiga de Ana. A garota pensava que a cada dia que se passasse, a tendência era o amor se esvair. Eles provaram que estava errada). Todo dia de manhã, na hora da aula dos dois, Bruno ligava para a garota. A acordava, para começarem o dia com a voz um do outro. Um dia o garoto apareceu com a boa notícia: ele conseguiria ir para Bolton. Passaria um dia lá, pois viajaria.
Eles se encontraram à noite, em frente à ex-escola de Ana. Ela conversou com o garoto. Ana não quis beijá-lo.
- Vou ficar dependente de você. Sei que você é uma droga pra mim, é viciante. Então se eu te beijar hoje, não vou conseguir ficar mais um minuto longe de você. A gente vai se reencontrar. E ai, vamos ficar juntos pra sempre.

Ela disse e o abraçou. Com mais força do que já abraçou outra pessoa. E o garoto se contentou em encostá-la. Ele sabia que o que Ana estava falando era verdade. Eles IRIAM se encontrar. E IRIAM passar o resto da vida juntos. Ele tinha certeza que ela era o amor da vida dele. Bom, agora a ‘maldita inclusão digital’ se transformou na melhor maldita inclusão digital.

O tempo passou rápido quando eles estavam juntos. Se divertiram muito, e Bruno gostou da simpática cidade da sua namorada. Ele foi embora no dia seguinte, cedo demais para conseguirem se despedir.
O tempo passou, e o amor dos dois só ia aumentando. Passaram-se 6 meses desde que Ana tinha conhecido seu namorado pessoalmente, e Marcela ainda não entendia por que eles não tinham se beijado.
- Any, você já parou pra pensar que pode ter sido uma chance única?! Você foi idiota, você sabe disso, né? – A garota dizia, sempre culpando Ana.
Mas ela sabia o que era melhor pra ela. Já tinha cansado de explicar para Marcela. Não explicaria mais uma vez. Haviam 9 meses que os dois namoravam, e um ano que se conheciam.
Eles se amavam muito, mais que qualquer pessoa que as amigas e amigos do casal já tinha visto. Um dia, Bruno apareceu com a notícia: ele conseguiu uma bolsa em uma faculdade em Bolton, e se mudaria para a cidade tão desejada.
Ana se chocou com isso. Por semanas se perguntou se sacrificaria o tanto que o garoto iria sacrificar por ele. Mas ela não era a maior fã de pensamento. Isso a fez mal.
- Any, deixa de ser besta. Você o ama, até eu posso perceber isso! E você sabe, eu não sou a pessoa mais esperta do mundo. – Marcela disse, encorajando a amiga.
- Eu sei, Marcela, mas... Ele tá desistindo da vida toda dele em LONDRES pra vir pra BOLTON! Por mim! – Ana disse – E pela bolsa que ele ganhou na faculdade, mas é mais por mim, ele me disse.
- Ana, presta atenção. – Ana olhou pra amiga. – Você não sabe quantas meninas invejam você. Não sabem mesmo. Eu, por exemplo, te invejo demais. Daria qualquer coisa pra ter um namorado como
Vocês confiam tanto um no outro, e se amam tanto. Eu tenho até nojo de ficar no quarto com você quando você ta conversando com ele. É um amor que se espalha no ar, que nossa senhora! Eu consigo sentir os coraçõezinhos explodindo pelo quarto. Ai fica tudo rosa, e você fica com uma cara de sonho realizado pro computador! Any, pára de subestimar o que você tem. Deixa de ser idiota.

- Você é um amor, sabia? Marcela, não sei. Não dá. Eu não desistiria de tanto por ele, e eu acho injusto ele desistir de tanto por mim.
Marcela bufou. Porque a amiga tinha que ser tão burra?
Meses se passaram, o tempo passava rápido. Ana não terminaria o namoro por messenger, frio demais. Ela esperaria o namorado chegar.
A garota tentava adiar o máximo possível, por mais que quisesse ver o garoto de novo. Ele tinha um cabelo lindo, e olhos mais ainda. Ana conseguiria ser invejada por todas as garotas da cidade se fosse vista com ele. Mas ela não queria inveja. Queria seguir o seu coração.
Quanto mais Ana queria adiar a situação, mais as horas corriam, e com elas os dias, as semanas, as quinzenas, os meses. O ano.
Chegou o dia; Ana esperou o seu futuro-ex-namorado onde se encontraram meses atrás.
Ela negou o beijo mais uma vez. O namorado ficou sem entender, mas aceitou.
- Olha, eu tenho que conversar com você.
- Diga. – Bruno sorriu.
- Quando você me disse ‘Vou me mudar pra Bolton’, eu fiquei feliz. Mais feliz que já fiquei há muito tempo. Mas depois eu comecei a pensar se faria o que você ta fazendo por mim. Você desistiu de toda sua vida em Londres, Bruno.
- Eu sei. Pelo melhor motivo na face da Terra.
- Não, não é. Eu sinto que eu não to sendo justa com você. E sem ser justa com você, eu não sou justa comigo. Eu não sei se eu faria o que você fez. Eu acho que não. Eu sou egoísta demais, eu não sei. Não quero mais ser injusta com ninguém, não quero dormir pensando isso. Há meses eu penso nisso, e fico com peso na consciência. E, de verdade, eu não sei se seu amor é o suficiente pra mim. – A garota disse e virou as costas.
Foi andando para a sua casa. E ao contrario de momentos tristes clichês (n/a: eu odeio clichês), não estava chovendo. O céu estava azul, o sol brilhava, como raramente acontecia em Bolton. Mas o que estava dentro de Bruno (e de Ana) não era assim tão brilhante.

Para Ana chegar em casa, tinha de passar pela frente da casa de Marcela – era esse o motivo de um sempre estar na casa da outra; elas moravam lado a lado. A garota passou correndo, chorando, enquanto Marcela estava na janela. Marcela saiu correndo de casa – ignorando completamente o estado critico em que se encontrava: blusa dos ursinhos carinhosos, cabelo preso em um rabo-de-cavalo mal ajeitado, short curto de florzinhas e pantufas do tigrão – indo logo para a casa da amiga. Ela bateu a campainha, e a mãe da amiga atendeu. Disse que podia subir as escadas, Ana estava em seu quarto.
Marcela subiu correndo, tropeçou, quase caiu 3 vezes – ‘Malditas escadas enormes’, pensava – mas chegou ao quarto em segurança (lê-se sem sangue escorrendo pela cara).
- Any! O que foi, amor? – A garota encontrou a amiga deitada, chorando em sua cama.
- O Bruno! – Ana não conseguia falar direito. Por essa mini-frase Marcela tinha entendido. Não tinha mais Ana e Bruno pra sempre e sempre e sempre e sempre. Agora era Ana.
A garota aprendeu a viver com a dor. Passaram-se 5 anos, Bruno estava formado em direito, era um advogado de sucesso, ainda morando em Bolton – nunca largaria a cidade que abrigava seu, ainda, maior amor. Ana era uma fotógrafa de sucesso, ganhava a vida fotografando famosos de todo mundo – mas não saíra de Bolton também, amava a cidade com todas e cada fibra de seu ser.
Bruno era melhor amigo de Ana, Ana era melhor amiga de Bruno. Ana tinha um noivo, um executivo de sucesso, que vivia de Londres pra Bolton, de Bolton pra Londres. Já Bruno sabia: por mais que tentasse achar alguém igual à Ana, não conseguiria. Só ela seria o amor da sua vida, que ele amava excepcionalmente. Nunca iria mudar.
Ana iria passar algum tempo fora da cidade, iria para a capital, fotografar uma banda inglesa. Iria dirigindo à Londres – depois de tanto custo para tirar a carteira de motorista, agora queria mostrar ao mundo que tinha um carro e sabia guia-lo.

Um carro. Dia chuvoso. Pista dupla. Um caminhão. Visão confundida. Bebida em excesso. No que isso poderia resultar? Não em uma coisa muito boa, com certeza. O caminhão bateu de frente com o carro de Ana. Ela não estava muito longe de Bolton, portanto ela foi levada para um hospital na cidade. O seu noivo, por sorte, estava em Bolton. Foi avisado, depois os pais, Marcela. E por ultimo, Bruno.
Ele se apressou em chegar ao hospital que Ana estava internada. Ele chegou antes mesmo de Felipe, noivo da garota. Bruno andou por corredores com luzes fluorescentes fracas, brancas, o que aumentava a aflição dele.Como estaria Ana? A SUA Ana? Ele nunca imaginou nada de mal acontecendo à SUA Ana. Ela sempre seria dele, amiga ou namorada. Seria dele.
Achou o quarto em questão, 842. Abriu a porta com cautela, e viu a imagem mais horrível que jamais poderia ter imaginado: Ana, sua Ana, deitada em uma cama de hospital, com ferimentos por todo o rosto e braços – as únicas partes de seu corpo que estavam aparentes. Ele chorou. Não queria ver a pessoa que ele mais amava em todo o universo daquele estado. ‘Frase clichê’, pensou, ‘mas porque não eu?’. As lágrimas caiam com força. Ele saiu do quarto com a visão embaçada pelas lágrimas; não sabia o que podia fazer.Ele foi para o lugar do hospital em que se era permitido fumar, e fez uma coisa que não fazia desde que tinha conhecido Ana: acendeu um cigarro. Começou a fumar, e ficou sozinho lá, encarando a parede. Imaginando se teria sido diferente se ele tivesse continuado em Londres. Ele lembrava, foi quem apoiou o curso de fotografia.
- Ah, cara... – Ana chegou se lamentando.

- Que foi, Any? – Bruno sorriu.
- Eu tenho que escolher o que eu vou fazer da vida, mas... É difícil demais!
- Eu sei bem como é... Porque não tenta fotografia? – Bruno apontou para a máquina digital, que agora estava nas mãos da garota. – Eu sei que você adora tirar fotos.
- Bruno, sabia que você é um GÊNIO? – Ana sorriu e abraçou o melhor amigo. SEU melhor amigo.
Se ele não tivesse sugerido o curso, Ana não estaria no hospital à essa hora. Os pensamentos profundos do garoto foram cortados quando a porta se abriu, fazendo o garoto estremecer.
- Ah, que susto, doutor. – Bruno se virou.
- Desculpe. Você é Bruno, certo?
- Certo.
- Bom, você tem bastante contato com Ana, certo? – Bruno balançou a cabeça positivamente. – Nesse caso, eu sinto muito. Para sobreviver, a Ana precisaria de um coração novo.
A lista de espera por um coração é grande, e não sei se ela conseguirá sobreviver até chegar sua vez de receber um novo coração.
Como poderia viver em um mundo sem Ana?! Saiu do lugar. Não podia esperar as coisas acontecerem, e ele ser egoísta e ficar em seu mundo, fumando até Ana ir pra outro lugar. Ele pegou um papel, uma caneta e escreveu um endereço, e um horário, uma hora depois daquilo. Entregou para o noivo de Ana, que agora estava na sala de espera.
- Já foi vê-la? – Perguntou Bruno. O noivo negou com a cabeça.
Ele saiu andando, saiu do hospital. Foi para seu escritório, pegou 3 papéis grandes e digitou 3 cartas. Uma para os pais. Uma para Ana. E uma sobre os desejos que tinha.Ele tomou um remédio depois disso. E dormiu, lenta e serenamente, dormiu. Não acordaria mais. Quando o noivo de Ana chegou, encontrou Bruno deitado no chão, sem pulso. Estava morto. Em cima da mesa, 3 cartas. Um recado para ele: "Eu não gosto de você. Nunca vou gostar. Mas mesmo assim, você tem que fazer algo que não poderei fazer. Leve meu corpo para o hospital, com essa carta em cima dele. A carta que está em cima das outras.
Após isso, entregue a segunda carta para Ana quando ela acordar. E quando a noticia da minha morte chegar, entregue a terceira para os meus pais."

Assim acabava a carta. Felipe não acreditava no que lia. Não acreditou, e nem precisava. Correu para o hospital em seu carro. Ele entregou a carta e o corpo do homem, que agora estava ainda mais branco. Aconteceu na hora; o coração dele foi tirado e levado para Ana. Quando ela acordou, não muito depois, viu os pais dela, seu noivo e os pais do namorado de 6 anos atrás. Eles sorriam e choravam; ela não entendeu. Foi quando viu a carta com a letra dele, escrito o nome dela. Ela pegou a carta e leu, então. "Meu amor, bom dia. É hora de acordar. Eu não pude te ligar hoje, você estava ocupada. Por isso deixei essa carta. Sabe, eu não vou estar ai por um bom tempo, as pessoas sabem quando a sua hora chega. E eu aceitei a minha com a mesma felicidade que eu tinha quando te vi na frente da sua escola. A minha hora chegou quando seu fim estava próximo.Eu te prometi que te protegeria de tudo e qualquer coisa que acontecesse, e mesmo sem chamar, eu estive lá. Desta vez não me chamou, quis resolver sozinha, eu não podia deixar. Eu resolvi dar um fim então. Eu estava ficando cansado, o trabalho pesava demais. Mas porque agora? Eu não sei. Mas não teria sentido eu viver em um mundo que você não existe. Então eu decidi ir antes e ajeitar as coisas. Pra daqui a alguns anos nós conversarmos aqui na minha nova casa. Agora eu tenho que ir, meu amor. Esse coração no teu peito, esse coração que bate no teu peito. É o mesmo coração que está inundado do amor que você disse não ser o suficiente. É o mesmo coração que lhe dava amor todo dia. Por favor, cuide bem dele. Agora eu preciso ir, preciso descansar um pouco. Eu vou estar sempre contigo.
Eu te amo !

PS: Não sei se vou conseguir te acordar amanhã. Você me perdoa por isso?"
Então ela chorou. Chorou e abraçou os pais, os pais dele. Chorou como nunca, e tremia por tantas emoções passarem por seu corpo. Ana encarou o noivo. Terminou o noivado naquele dia. Não adiantava esconder algo que estava na cara: ela amava Bruno, e seria sempre o SEU Bruno. ELE era o homem de sua vida, não Felipe. O homem que sempre esteve lá, amando-a ao máximo. Em qualquer momento.
Ela chorou muito, e seguiu a vida. Todos os dias ela lembrava de Bruno. Viver em um mundo sem ele não fazia sentido. Mas não desperdiçaria todo o amor e que estava dentro dela. Ela podia sentir seu coração batendo. Ela lembrava a cada momento, que mesmo separados eles estavam juntos. Mas apenas uma coisa fazia seu coração se apertar, se contorcer de dor. Que fazia uma lágrima se escorrer sempre que pensava nisso.
Ela sentia falta daqueles beijos. Dos beijos que foram negados. Mas ela foi feliz. Morreu com seus oitenta e tantos anos. Mas era sempre feliz. Afinal,


O coração do homem de sua vida batia dentro dela.