sábado, 9 de outubro de 2010



Tem horas que me pego refletindo sobre o quanto o tempo voa. Há pouco tempo, eu era uma moleca que vivia brincando de pique-esconde, pique-pega, pique-bandeirinha, queimada, , Boneca (quem lembra do da Boneca preferida l?)... Ahh! Bons tempos! Só tenho a agradecer pela infância que tive. Fui uma criança Sapeca (risos).

É... o tempo passa. O tempo corre e é impossível freiá-lo. Enquanto escrevo esse texto, enquanto vivemos. A vida segue o seu rumo, e como toda trajetória, possui um fim. Inevitavelmente caminhamos para o fim. Mas a vida não se resume a isso. Não é apenas um caminho para o fim. Essa curta jornada na Terra é suficiente para termos grandes realizações e buscarmos aprendizados. Seria a vida um constante aprendizado? Claro que sim. 

Apesar da minha pouca idade, tenho a consciência de que o tempo não pára e que cada instante é importante. Alguns momentos conseqüentemente serão mais marcantes que outros. Fatos importantes, ou até mesmo as coisas mais simples da vida ficam eternizadas na memória. Lembranças! Como é bom lembrar de fatos passados! Sorrir novamente, reviver um momento que não mais se repetirá, relembrar pessoas que já se foram. É uma sensação agradável e, ao mesmo tempo, gratificante. É reconfortante pensar que pudemos aproveitar e que fizemos coisas boas ao longo da vida. As lembranças sempre remetem a algum significado, por mais discreto que este seja.

Chegará um momento em que reviverei toda a minha vida. Avaliarei as decisões tomadas, os erros cometidos, os aprendizados obtidos, o sucesso alcançado. Nessa hora, a voz da experiência soará mais alta. É nesse instante que saberei se o que fiz em vida valeu a pena. Saberei se as dificuldades foram superadas, se soube dar valor às verdadeiras riquezas, se a minha história será lembrada por meus filhos, netos, bisnetos...

Que a velhice chegue, mas que o espírito jovem permaneça sem deixar morrer a eterna criança que existe em cada um de nós.


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